
5 – Defina seu lance
Não vá ao leilão com a expectativa de comprar um bom imóvel pelo lance mínimo. Quanto melhor a localização e o estado de conservação dele, maior é a chance de que vários interessados se apresentem. De certa forma, o leiloeiro estimula uma disputa acirrada. Em um leilão viva-voz, o interessado apenas levanta a mão e cabe ao leiloeiro dizer o valor do lance. Quando há muitos interessados, o leiloeiro pode elevar o lance em R$ 5 mil a cada vez que alguém levantar a mão, por exemplo. Quando percebe que a disputa começa a ficar morna, o leiloeiro passa a aumentar os lances de R$ 500 em R$ 500, evitando que a disputa se encerre rapidamente. É importante não se deixar enganar com as técnicas do anunciante e definir um valor máximo de arrematação – que não seja de maneira nenhuma ultrapassado.
6 – Assessoria jurídica sempre ajuda
Um imóvel pode ir a leilão por atraso no pagamento do financiamento, quando ele vira propriedade do banco ou por via judicial, com ações movidas por falta de pagamento de mensalidades de condomínio ou Imposto Predial e Território Urbano (IPTU). É imprescindível consultar um advogado que ajude a levantar as dívidas do atual morador. O comprador pode ter que arcar com débitos deixados por ele. O profissional também pode verificar se há ações judiciais contra a execução da negociação.
Nem sempre os bancos esperam o julgamento final dessas ações para colocar oferecer o apartamento de forma extrajudicial. Se o proprietário não foi informado sobre a venda, ele pode entrar com uma ação para anular o negócio, mesmo que ele já tenha sido arrematado.
7 – Registre a propriedade após a arrematação
Muitos imóveis leiloados possuem outras penhoras – inclusive essa informação deve constar no edital. Para que o bem comprado não seja arrematado em outro leilão, é necessário comunicar a aquisição ao cartório o mais rápido possível. A venda fica registrada na matrícula do imóvel.